domingo, 6 de março de 2016

GIBIS ANTIGOS / SÉRIES CLÁSSICAS DA TV (CLASSIC COMICS / CLASSIC TV SHOWS) - JAMES WEST Nº 02 (THE WILD WILD WEST) - 1966 GOLD KEY COMICS - PARTE 2


JAMES WEST Nº 02 (THE WILD WILD WEST) - 1966 GOLD KEY COMICS - PARTE 2 / Artemus Gordon em um primeiro momento, traria detalhes para James West sobre a missão a ser cumprida e um arsenal de recursos que o mesmo teria à disposição em cada empreitada. Com o passar do tempo, o personagem de Artemus passou a trabalhar em tempo integral, assumindo uma das características mais marcantes em um parceiro de televisão, o de mestre de disfarces. O sonho da rede CBS seria ter Paul Newman como James West. Como Newman era um ator caro e dificilmente se envolveria num projeto de televisão, resolveram colocar uma nota em jornais da cidade à procura do ator ideal para a série. Consta que Rory Calhoun chegou a ser escolhido, tendo a favor, seu currículo de ter estrelado o papel principal da série “O Texano” produzida entre 1958 e 1960. Mas levando em consideração a “vitrine” do mundo televisivo, o ator Robert Conrad não era exatamente um “estranho no ninho”. Ele havia co-estrelado com Anthony Eisley e Connie Stevens a ótima série “Hawaiian Eye”, entre 1959 e 1963. Seu personagem, Tom Lopaka, alcançou grande sucesso na ocasião junto aos espectadores. Robert Conrad queria o papel principal, e ao saber também de que o ator John Derek havia sido convidado para fazer testes para o papel, e não havia comparecido. Viu sua grande chance aparecer. O problema era a estatura, já que era um baixinho por excelência. Os testes foram feitos usando planos de chão diferenciados para o ator, que sempre aparecia usando chapéu e botas com saltos especiais. Para sua felicidade, ele conseguiu a aprovação dos executivos, e James West ganha um corpo físico, fazendo com que Conrad assinasse então, o seu tão sonhado contrato para estrelar a série. Diferentemente de Robert Conrad, o papel de Artemus Gordon sempre foi de Ross Martin. Ele já era a primeira opção da CBS quando se criou a idéia do projeto. Mesmo assim, recusou o papel em quatro oportunidades que lhe foram oferecidas. Ele alegava que os executivos da produção não queriam atender as alterações por ele solicitadas. Ross Martin queria viver um personagem que gostasse de disfarces, teatro e de mulheres, fugindo ao máximo de cenas que envolvessem lutas corporais. Todos nós já sabemos de que as coisas correram muito bem para o ator, pois o que sugerido por ele, podemos observar claramente nos episódios. Quando a série estreou, foi um choque no universo do Faroeste: um “caubói espião” de calça justa e sapato com salto falso, que escondia artefatos explosivos. O herói repetia a abordagem de James Bond, só que num oeste cheio de mistério e aventura. Seu parceiro era um cavalheiro nato, Artemus Gordon era uma espécie de Dr. Watson de um Sherlock Holmes galã, que tinha um andar de quem caminha com botas apertadas. O charme da série foi logo identificado pelo grande público, colocando-se entre as 20 mais vistas durante a temporada 1965/66. Cada título de um episódio, iniciava-se com o termo "A Noite (The Night)", e antes de cada comercial a cena era congelada com a imagem, se transformando num story-board, ou uma página de história em quadrinhos. O que mais impressiona até nos dias de hoje, era a audácia dos produtores em misturar engenhocas mecânicas num tempo em que aquilo não existia. A exemplo de outras produções em início de carreira cujo sucesso era incerto, James West foi produzido inicialmente em preto e branco.....CONTINUA









Na próxima postagem, a 3ª parte dessa emocionante matéria, na mesma bat-coluna, e no mesmo bat-blog! Não percam! 

......CONTINUA (TO BE CONTINUED)

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