terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

EBAL - BATMAN EM CORES Nº 01 / 1969


BATMAN EM CORES Nº 1 - EBAL / 1969 - Fundada em 18 de maio de 1945, por Adolfo Aizen, a Editora Brasil-América, mais conhecida como EBAL, foi uma das mais importantes editoras de história em quadrinhos do Brasil.  Adolfo, o "Pai das Histórias em Quadrinhos do Brasil", foi de extrema importância por difundir o gênero no país. Em seu período áureo, a editora era dirigida, também, por Paulo Adolfo Aizen e Naumin Aizen, ambos filhos de Adolfo Aizen, bem como pelo jornalista Fernando Albagli. Durante suas primeiras quatro décadas a Ebal foi uma forte influência em várias gerações de editores, artistas e leitores, contribuindo decisivamente para a estabilização das histórias em quadrinhos no Brasil. Atualmente fala-se muito do impacto das revistas em quadrinhos como uma forma de expressão artística importante no mundo atual. Mas nas décadas de 50 e 60 as críticas e os ataques por parte de setores conservadores e clericais da sociedade eram constantes, propagando que o gênero era prejudicial aos jovens. Mas Adolfo Aizen defendeu de forma ferrenha os quadrinhos em inúmeras entrevistas, artigos e campanhas, afirmando que as revistas, na realidade, estimulavam o hábito de ler, sendo de uma importância ímpar na educação. A própria trajetória da Editora Brasil-América confunde-se com a evolução da imprensa brasileira e seu impacto na sociedade.  

Em 1969, a EBAL após um bem sucedido lançamento de 4 séries de BATMAN totalizando 322 edições de quadrinhos em preto e branco, mais 2 séries bimestrais com mais 89 edições, resolveu lançar a série BATMAN ESPECIAL EM CORES, totalizando 67 edições até 1976, com capa especial e plastificada, algo inédito na época, e que alguns títulos somente, recebiam esse tratamento.











Após essas edições, a EBAL ainda, lançou BATMAN em formatinho, igual a um gibi do Tio Patinhas como exemplo, num total de 70 edições coloridas, mais 7 edições extras / especiais e os aguardados ALMANAQUES publicados à partir de 1964, até 1979, exceto 1976 e 1978. A EBAL encerrou seus trabalhos em 1995 definitivamente, mas na minha opinião, até o final da década de 80 para mim, foi o máximo em publicações dessa editora. FIM


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