segunda-feira, 9 de outubro de 2017

REVISTAS ANTIGAS / FOTONOVELAS (OLD - CLASSIC MAGAZINES / ESKİ DERGİLER / FOTOSTORIE / FOTO-MACERALARI / FOTOROMAN / COMICS ANTİK / FOTOSTORIA DEL BRIVIDO / FOTOHISTORIA DEL CRIMEN) - GOLDRAKE Nº 34 EL CIANURO NO PERDONA - 1973 EDICIONES RECORD S.C.A. (ARGENTINA)


GOLDRAKE Nº 34 EL CIANURO NO PERDONA - 1973 EDICIONES RECORD S.C.A. - Esta é uma fotonovela que foi publicada na Argentina, seguindo a mesma trilha de sucesso de Killing, com muita ação, violência, e muita mulher seminua nas fotografias. Goldrake / Genius é um agente do FBI, que tem outra identidade quando surge semelhante a Diabolik com sua fantasia negra, e uma corda pendurada em volta do pescoço com um laço. Ele vai atrás de criminosos armados apenas com uma coleção de facas, uma arma e a corda ao redor do pescoço, que às vezes ele usa para pendurar os criminosos. Existe uma dúvida no qual uma outra publicação usa o mesmo personagem, com o título de Genius, com os mesmos atores e roteiros, embora Goldrake tenha vindo primeiro. O que pode ter acontecido é que assim como Killing, em outros países, foi denominado a ele, outro nome na publicação. Goldrake tem como parceira de investigação, Mirna, uma mulher que o auxilia nas missões. Durante a década de 70, apareceram várias produções na Argentida pela Editorial Record, com títulos estranhos e personagens ainda mais, como “Yorga”, “Ultratumba”, “Arãna Negra”, “Namur”, republicações do próprio “Killing” em uma mesma linha de enredos com esse tipo de clima de suspense, terror e situações sensuais que serviam de deleite para o público masculino, com indicação sempre em destaque na capa, como "somente para adultos" ou "para adultos", algo que chamava e despertava ainda mais a curiosidade do público juvenil também. Entre essas produções o destaque era “Arãna Negra” (nos próximos posts estará aqui), estrelada sempre pela atriz local Linda Peretz, uma heroína misteriosa que trabalha na Inglaterra. Também da mesma editora a espiã “Namu" e o homem lagarto “Yorga”, no mais puro e bom estilo trash. É bom ressaltar aos jovens de gerações mais recentes, de que as fotonovelas, hoje, quase esquecidas, já foram fenômenos de vendas no Brasil nos anos de 1970. Além de possibilitar diversas leituras, possuem inúmeras qualidades pedagógicas por incrível que possa parecer a alguns, e que podem ser exploradas dentro de sala de aula ou mesmo em ambientes não formais de ensino, desde que não sejam estas apresentadas e ou citadas aqui, obviamente, porque o assunto seria mais amplo e polêmico certamente. Compreendendo uma narrativa mista de imagens fotográficas e texto verbal, em seu início, as fotonovelas eram geralmente publicadas em revistas, livretos ou pequenos trechos editados em jornais. Os primeiros indícios desse formato com fotos e narrativa, foram vistos nos cartazes de filmes e anúncios publicitários, que traziam um resumo do que estava por vir nos cinemas. As fotonovelas, como as conhecemos, surgiram na década de 40 na Itália após a II Guerra Mundial, e em seu princípio, revistas de fotonovelas publicavam adaptações de filmes, como antar, Foto Aventuras, Audácia, Fotowest, entre outras publicações que conhecemos aqui no Brasil. Goldrake tem um total de 48 páginas, e curiosamente não chegou a ser publicada no Brasil, ou chegou?!














F  I  M

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