PULGARCITO Nº 67 - 1948 / No cenário espanhol, sem dúvida alguma "Pulgarcito" tem sua história marcada definitivamente como uma das mais longas e bem sucedidas publicações do país! "Pulgarcito" nasceu das páginas de jornais da Espanha, como Suplemento especial e dedicado às crianças em 1921. Ao longo dos anos, personagens famosos das tiras de jornais, passatempos, palavras cruzadas, aventuras e entretenimento também acabaram sendo incluídos aos poucos, fazendo com que a publicação, seguisse uma direção mais abrangente, para um público mais jovem, o infanto-juvenil, e finalmente, o adulto que se encantou com esse semanário que durou incrivelmente até o ano de 1987. No inicio, com apenas 8 páginas, poucas ilustrações e muito texto , trazendo fábulas ou contos de humor mesclados à atualidade da época.
Já em 1922, atingindo a tiragem de 50.000 exemplares, seu preço foi elevado, e com isso, o aumento de páginas também, somando 16, e incluindo pela primeira vez, histórias de aventuras. Até Charles Chaplin no auge de sua popularidade, se tornou protagonista de um série de desenhos na década de 20, através das mãos de Donaz. No final de 1922, o primeiro Almanaque para o ano de 1923, estava sendo lançado. Além de suas histórias, ficou conhecido pelos artigos, e entre seus editores e escritores, destacam-se Tomaseti Joaquin Arquer, Tosti, Marta Vives e Miguel Balaguer. Cartunistas, você pode citar Arlet Clapera, Donaz, Moreno, Niel, Pla, Robert, Vinaixa e Urda. Em 1925, a cor chega nas capas, e já nos anos 30, "Pulgarcito" transforma-se em uma historia em quadrinhos, o tamanho aumenta, personagens se tornam fixos, e as aventuras aparecem, com os diálogos em balões, como são hoje. Nesta fase o humor é mais voltado também, para "Stan Laurel e Oliver Hardy", "O Gordo e o Magro", estrelas do Cinema e em evidente ascensão.
Com a Guerra Civil às portas, o semanário conseguiu sobreviver, mesmo sendo repreendido e apreendido, o jornalzinho e seu conteúdo naquele tempo, teve que mudar através das propagandas armamentistas constantemente tendo de ser publicadas, a perda da cor havendo apenas a opção de trabalhar em dois tons, e seus editores e equipe de desenhistas e roteiristas, não se abalam e continuam a trabalhar. chegaram a enfrentar a falta de papel, permissão para publicar, cartunistas começaram a debandar, e a onda de terrorismo psicológico que entre 1941 e 1944, desmotivou a todos, chegando a ficar apenas com 8 números publicados, e repetindo conteúdo das primeiras edições em seu primeiro ano. A devastação causada pela Guerra, se fez presente nos anos seguintes, e na busca por novos autores, trazer de volta os antigos, enfim, uma nova gestão para começar a se reerguer. foi à partir daí então, mais para o final dos anos 40 e inicio dos anos 50, que "Pulgarcito", embora nunca tenha tido uma periodicidade fiel, devido a esses e outros inúmeros problemas, que começou a alavancar na linha editorial e gráfica.
A publicação passou a se concentrar no humor, nas paródias de situação da vida real, apresentando de forma menos dura, através do humor, com temas que ainda hoje são atuais, como a falta de moradia, costumes sociais, a fome, trabalho clandestino, etc. Foi nessa época entre 40 e 50, que nasceram muitos dos personagens clássicos do humor na Espanha: Zip e Zap, Carioca, Carpanta, Doña Urraca, as irmãs Gilda, Don Pio, Gordito Relleno, El Doctor Cataplasma, o repórter Tribulete e outros mais esquecidos, porém, não menos famosos, como Don Berrinche, Dona Tula, Heliodoro Hipotenuso e Furcio Buscabollos, e muitos outros em um processo criativo sem igual. Nessa fase, já com 20 páginas, interior em preto e branco, e algumas outras páginas coloridas, e também, no ano de 1947, surge um clássico do quadrinho espanhol realista: O Inspetor Dan. As fases foram se alternando, mas sempre com o sucesso às voltas da publicação, com edições especiais, almanaques, e gibis em formato americano e menores como foi o caso de "Mini-Pulgarcito", ou "Super Pulgarcito".
Foi em 1952, que além de ser premiado com o título de periódico, permitiu também, um fornecimento estável de papel e tinta, e garantindo prazos, vendas e assinaturas, que estavam começando a iniciar. A primeira edição desta nova etapa, foi o número 1091, a soma da numeração das cinco temporadas anteriores, que acabaram sendo renumeradas e mais confusão se inicia na cronologia dos exemplares. Na verdade, uma publicação tão opnga assim, não poderia passar em branco tantas fases, gerações e mudanças sociais e reações mundiais através desses anos todos. Mortadelo e Salaminho, Capitão Trovão, Xerife King entre outros personagens que se espalharam pelo mundo, eram presença constante neste periódico, deixando ainda hoje, uma legião de fãs na Espanha, e por onde foi divulgado.
Já em 1922, atingindo a tiragem de 50.000 exemplares, seu preço foi elevado, e com isso, o aumento de páginas também, somando 16, e incluindo pela primeira vez, histórias de aventuras. Até Charles Chaplin no auge de sua popularidade, se tornou protagonista de um série de desenhos na década de 20, através das mãos de Donaz. No final de 1922, o primeiro Almanaque para o ano de 1923, estava sendo lançado. Além de suas histórias, ficou conhecido pelos artigos, e entre seus editores e escritores, destacam-se Tomaseti Joaquin Arquer, Tosti, Marta Vives e Miguel Balaguer. Cartunistas, você pode citar Arlet Clapera, Donaz, Moreno, Niel, Pla, Robert, Vinaixa e Urda. Em 1925, a cor chega nas capas, e já nos anos 30, "Pulgarcito" transforma-se em uma historia em quadrinhos, o tamanho aumenta, personagens se tornam fixos, e as aventuras aparecem, com os diálogos em balões, como são hoje. Nesta fase o humor é mais voltado também, para "Stan Laurel e Oliver Hardy", "O Gordo e o Magro", estrelas do Cinema e em evidente ascensão.
Com a Guerra Civil às portas, o semanário conseguiu sobreviver, mesmo sendo repreendido e apreendido, o jornalzinho e seu conteúdo naquele tempo, teve que mudar através das propagandas armamentistas constantemente tendo de ser publicadas, a perda da cor havendo apenas a opção de trabalhar em dois tons, e seus editores e equipe de desenhistas e roteiristas, não se abalam e continuam a trabalhar. chegaram a enfrentar a falta de papel, permissão para publicar, cartunistas começaram a debandar, e a onda de terrorismo psicológico que entre 1941 e 1944, desmotivou a todos, chegando a ficar apenas com 8 números publicados, e repetindo conteúdo das primeiras edições em seu primeiro ano. A devastação causada pela Guerra, se fez presente nos anos seguintes, e na busca por novos autores, trazer de volta os antigos, enfim, uma nova gestão para começar a se reerguer. foi à partir daí então, mais para o final dos anos 40 e inicio dos anos 50, que "Pulgarcito", embora nunca tenha tido uma periodicidade fiel, devido a esses e outros inúmeros problemas, que começou a alavancar na linha editorial e gráfica.
A publicação passou a se concentrar no humor, nas paródias de situação da vida real, apresentando de forma menos dura, através do humor, com temas que ainda hoje são atuais, como a falta de moradia, costumes sociais, a fome, trabalho clandestino, etc. Foi nessa época entre 40 e 50, que nasceram muitos dos personagens clássicos do humor na Espanha: Zip e Zap, Carioca, Carpanta, Doña Urraca, as irmãs Gilda, Don Pio, Gordito Relleno, El Doctor Cataplasma, o repórter Tribulete e outros mais esquecidos, porém, não menos famosos, como Don Berrinche, Dona Tula, Heliodoro Hipotenuso e Furcio Buscabollos, e muitos outros em um processo criativo sem igual. Nessa fase, já com 20 páginas, interior em preto e branco, e algumas outras páginas coloridas, e também, no ano de 1947, surge um clássico do quadrinho espanhol realista: O Inspetor Dan. As fases foram se alternando, mas sempre com o sucesso às voltas da publicação, com edições especiais, almanaques, e gibis em formato americano e menores como foi o caso de "Mini-Pulgarcito", ou "Super Pulgarcito".
Foi em 1952, que além de ser premiado com o título de periódico, permitiu também, um fornecimento estável de papel e tinta, e garantindo prazos, vendas e assinaturas, que estavam começando a iniciar. A primeira edição desta nova etapa, foi o número 1091, a soma da numeração das cinco temporadas anteriores, que acabaram sendo renumeradas e mais confusão se inicia na cronologia dos exemplares. Na verdade, uma publicação tão opnga assim, não poderia passar em branco tantas fases, gerações e mudanças sociais e reações mundiais através desses anos todos. Mortadelo e Salaminho, Capitão Trovão, Xerife King entre outros personagens que se espalharam pelo mundo, eram presença constante neste periódico, deixando ainda hoje, uma legião de fãs na Espanha, e por onde foi divulgado.
F I M
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