domingo, 14 de fevereiro de 2016

GIBIS ANTIGOS E SÉRIES DE TV (CLASSIC COMICS / TV SHOWS) - O BESOURO VERDE (THE GREEN HORNET) Nºs 01 / 03 - 1966/67 GOLD KEY


O BESOURO VERDE (THE GREEN HORNET) Nº 01 / 03 - 1966/67 GOLD KEY / Mais lembrado pela série de Tv de 1966, "O Besouro Verde" é mais antigo do que se pode imaginar, baseado em uma radionovela produzida em 1936, e que teve uma vida longa pelas ondas do rádio, de 31 de janeiro até o dia 5 de dezembro de 1952, transmitida por uma rádio de Michigan, na cidade de Detroit, Rádio WXYZ. Personagem criado por George W. Trendle e Fran Striker, com apresentação de Al Hodges que seria o futuro Capitão Vídeo (nunca exibido no Brasil) que fazia a voz do Besouro Verde. A dupla de produtores já era conhecida pela criação de outro personagem, o caubói e justiceiro mascarado, The Lone Ranger (conhecido no Brasil como Zorro ou Cavaleiro Solitário). 



Com a finalidade de interligar ambos os programas, os criadores declararam que o Besouro Verde (Britt Reid) era sobrinho-neto do Lone Ranger (John Reid). Embora famosas as séries radiofônicas, o sucesso foi local e para outras regiões do país, mas nunca decolou como a expectativa era aguardada por seus criadores. Nos quadrinhos, não se perdeu muito tempo, com a exibição diária dos capítulos no rádio, a primeira revista em quadrinhos do Besouro Verde foi lançada em dezembro de 1940. A série, intitulada "Green Hornet Comics", foi publicada pela Helnit Comics (às vezes chamada de Holyoke), com roteiros do próprio Fran Striker. Esta série teve apenas seis edições. 





Vários meses depois, a Harvey Comics lançou sua própria versão, começando com a edição nº 7. Esta série terminou em 1949, na edição nº 47. O título mudou para "Green Hornet Fights Crime" na edição 34, e "Green Hornet, Buster Racket" na edição nº 44, vai entender isso! A série da Harvey, chegou a possuir histórias produzidas por artistas como Jack Kirby, Joe Simon e Jerry Robinson . A Dell Comics publicou um one-shot com o personagem publicado em Four Color nº 496 de 1953, vários meses após a série da rádio ser cancelada. Em 1967, e a Gold Key Comics produziu uma série de três edições baseada na série de TV, e aqui postadas, do acervo pessoal do Blog Tv a Lenha! 




Vale ressaltar também, de que antes da série de TV, foram produzidos dois seriados das antigas matinés de Cinema nos anos 40, o primeiro, em 1940, “The Green Hornet”, sob direção de Ford Beebe e Ray Taylor, estrelando Gordon Jones no papel de Britt Reid e Keye Luke no papel de seu ajudante Kato. Como coadjuvante, o então estreante Alan Ladd, no papel do jovem piloto Gilpin. Devido ao relativo sucesso, na sequência, em 1941, foi produzida, a continuação do personagem, em “The Green Hornet Strikes Again!”, sob direção de Ford Beebe e John Rawlings, estrelava no papel, Warren Hull. Mas o que chamou a atenção mesmo, e despertou o interesse de marketing e divulgação, foi a série de Tv de 1966, de Capote Verde, máscara verde, chapéu de gangster e um “desconhecido” companheiro que sempre o ajudava nas cenas de lutas que eram sempre mais emocionantes que o personagem principal, o nome?  




Bruce Lee, já ouviram falar dele? Com um uniforme totalmente preto, a dupla protagonizava a série de Tv, O BESOURO VERDE que narra as estórias de Britt Reid, um rico editor e proprietário do jornal Sentinela Diária, que na verdade tem uma dupla identidade que o leva a ser o herói, sempre para defender a justiça e combater o crime. Para alguns ele é um criminoso, mas para outros, como é o caso do promotor Frank Scanlon, ele é mais uma arma para combater o crime na cidade violenta e corrupta. O promotor, sua secretária e o seu fiel criado conhecem a sua verdadeira identidade. Alías, Kato é o nome do personagem e ilustre desconhecido ator Bruce Lee em começo de carreira nessa produção de 1966, e distribuída pela Fox Filmes do Brasil. Nessa série ainda, contamos com o Beleza Negra, não pense você de que se trata de mais um personagem, Beleza Negra é o arsenal sobre rodas que nossos dois heróis saem às ruas para combater os criminosos. 




Trata-se de um automóvel Chrysler Imperial especialmente adaptado para a série, ele é todo preto e com faróis verdes também, além das armas embutidas e toda parafernália requerida para torná-lo um carro especial. O tema da série é outro atrativo a mais, é uma versão da radionovela dos anos 40, só que mais modernizada ao psicodélico final dos anos 60 e começo da década de 70, cujo título é “Flight of the Bumble Bee”. Com uma única temporada de 25 episódios produzidos, de meia hora de duração, aqui no Brasil a série além da ação, trazia um atrativo a mais, a magnifica dublagem realizada pelo estúdio Arte Industrial e Cinematográfica (AIC-SP). Voltando aos quadrinhos, a série não chegou a ser publicada, mesmo havendo poucas edições, alguma editora poderia ter aproveitado o momento, e denominado de "edições extras ou especiais", publicando os exemplares aqui no país, com essas fotos fantásticas, bem ao estilo da EBAL, que aproveitava as capas originais das edições americanas.






F  I  M

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