SÉTIMO CÉU Nº 161 - 1969 EDITORA BLOCH / Uma publicação com 100 páginas, Sétimo Céu é mais uma daquelas incríveis revistas publicadas, cuja especialidade era abordar o tema televisão, um filão que na época foi líder de vendagens nas bancas de jornais, tendo em vista a falta de internet, celular, via satélite e cabo e coisa e tal. O público alvo com sua leitora e leitor assíduo, pedia sempre mais. Neste ano de 69, a Sétimo Céu já publicava fotonovelas também, seguindo a linha de outras publicações como a revista "Grande Hotel", da editora Vecchi, que circulou desde 1947, e só a partir de 1950, publicou sua primeira fotonovela, mas antes de adotar essa novidade a revista publicava histórias de amor em quadrinhos, com um formato semelhante, se ocupando do mesmo esquema dos quadrinhos para produzir romances, um misto de melodrama familiar, aventuras e fantasias em fascículos, quase sempre com final feliz. Foi justamente nos anos 60, que a revista “Sétimo Céu”, da Editora Bloch, decidiu “abrasileirar” os temas e os personagens para aproximar-se dos leitores. Foi a primeira a produzir fotonovelas no Brasil, estreladas por cantores como Jerry Adriani, Agnaldo Rayol e atrizes como Vera Ficher. Faziam parte dessas fantasias os ambientes litorâneos com clima ensolarado, sungas e biquinis. Ente 1960 e 1980, mais de 20 títulos de revistas de fotonovelas circulavam no Brasil. Entre elas, possuíam maior tiragem a revista “Capricho”, “Sétimo Céu” e “Grande Hotel”, circulando ainda em escalas menores: “Super Novelas Capricho”, “Ilusão”, “Jacques Douglas”, “Cartaz”, “Noturno”, “Fascinação”, “Contigo”, “Carinho”, “Amiga”, “Carícia”, “Sentimental”, “Jenifer”, “Melodias”, “Lucky Martin”, entre outras. Taí, um gostinho especial de poder rever algumas fotos bem legais e atuais para a época, afinal de contas, antes das fotonovelas, o assunto sempre foi televisão!
F I M
Nenhum comentário:
Postar um comentário