terça-feira, 13 de novembro de 2018

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - TOPO GIGIO Nº 01 - 1969 RIO GRÁFICA EDITORA (RGE) - ITALY


TOPO GIGIO Nº 01 - 1969 RIO GRÁFICA EDITORA (RGE) /  Num formato um pouco maior que o americano, as aventuras de Topo Gigio nos quadrinhos e em edições periódicas, foi publicado no Brasil pela Rio Gráfica Editora, a conhecida RGE, justamente no mês seguinte (junho) do mesmo ano de sua estréia na televisão, em 1969. O exemplar apresentado aqui, é a edição nº 1 trazendo 52 páginas coloridas com 7 aventuras do ratinho, um poster na página central, e muitos passatempos além de um boneco fantoche para ser feito numa das folhas do gibi. No dia 8 de Maio de 1969, estreava na Tv Globo todas às quintas-feiras às 20h30, o Programa Mister Show. Uma produção de Cícero Carvalho, e com apresentação de Agildo Ribeiro. Mister Show era um programa de auditório composto de quadros humorísticos, calouros-mirins, imitações, números musicais e entrevistas. O que talvez não se imaginava, é de que a participação de um bonequinho fosse ter tanto destaque como o ratinho falante Topo Gigio, criado na Itália em 1958 por Maria Perego, o pequeno roedor ganhou fama internacional. Em seu país, ele contracenava com nada mais, nada menos que com a atriz Gina Lollobrigida. Nos Estados Unidos, fazia parte do famoso programa de Ed Sullivan durante algumas temporadas. A 1ª exibição de Topo Gigio na televisão brasileira, rendeu ao programa excelente audiência. A participação de 15 minutos da marionete era previamente gravada, para que não fossem revelados os truques de manipulação. Em 1970, Mister Show passou a ser apresentado por Luis Carlos Miele. O programa acabou em novembro desse mesmo ano, mas o ratinho permaneceu no ar, no infantil Topo Gigio Especial, só que desta vez apresentado aos sábados às 13h30. Feito de espuma de borracha, e com aproximadamente 22 cm, com olhares tímidos, Gigio e Agildo Ribeiro tornaram-se mania nacional da noite para o dia. O ratinho teve seu rosto estampado em diversos tipos de produtos, entre eles, uma revistinha e bonecos de plástico. Agildo Ribeiro e Topo Gigio viviam uma relação de pai e filho, na qual Agildo cumpria as obrigações dos adultos em conversar com as crianças. E logicamente que Gigio naquele momento, ocupava o espaço que seria da criançada. Perguntas e respostas entre os dois faziam a alegria da garotada e da juventude. Em uma época inocente onde a televisão já era um veículo de massa, eram perguntas do dia a dia em família, que atentamente eram observadas pelos baixinhos de plantão: Você já tomou seu banho hoje? Já escovou os dentes? O que vocês fizeram hoje?  E Gigio, respondia animado a todas as perguntas. No final, recomendava uma boa noite a todos, e ia direitinho para a cama dizendo e querendo “beijinho de boa noite!” Topo que quer dizer pequeno, foi criado por uma professora italiana que imaginou um ratinho simpático como forma de entreter e educar as crianças através de programas de variedades e educacionais. Em cada país que Gigio foi lançado, ele sempre contracenou com alguém famoso, só não me perguntem com quem, principalmente em se tratando de Japão, Inglaterra, Irã, Alemanha e Espanha! O sucesso internacional, levou o ratinho para o Cinema, com uma produção de 1961 “Lê Avventure di Topo Gigio”, e nos Estados Unidos com o título de “The Magic World of Topo Gigio”, e Topo Jijo Non Botan Senso (Japão), também conhecido como Topo Gigio and the Missile War. Muitas mudanças e polêmicas ocorreram com o personagem desde sua estréia na TV Globo em 1965, até sua transferência para a TV Bandeirantes. O programa causou um certo alvoroço quando alguns psicólogos e educadores acusaram o personagem de só incentivar o lado bom das crianças, deixando de lado a agressividade e a maldade, necessárias para equilibrar a formação da personalidade infantil. A série deixaria a TV brasileira em novembro de 1970. Em 1983, o personagem voltaria a telinha, desta vez na TV Bandeirantes, com o programa Boa Noite Amiguinhos, que passou despercebido. Em 1987, nova tentativa, agora com um novo companheiro para Topo Gigio, o ator Roberto Petráglia. Novamente não houve a repercussão esperada e o personagem foi novamente retirado do ar. Em 2000, a Rede Globo tentou trazer o boneco de volta, dessa vez dentro do programa Zorra Total, mas desistiu diante dos altos custos que a empresa italiana, detentora dos direitos do personagem, pediu para liberar Topo Gigio.  Ele adorava cantar e dançar, especialmente a música “Meu Limão Meu Limoeiro”, e sempre no final do programa aparecia de pijama, quando rezava para dormir, ensinando as crianças a rezar também. A verdade é que esses programas de comunicação simples e até ingênua, fizeram parte de uma época em que todos os artistas e funcionários das emissoras, buscavam sempre o entretenimento e a informação ao telespectador, além do próprio aprendizado natural de cada um, sempre caminhando juntos para o desenvolvimento da televisão brasileira. Agora, me diz aí: - Você não sente falta do “boa noite”do Topo Gigio?














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quarta-feira, 7 de novembro de 2018

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - MANDA-CHUVA (TOP-CAT) Nº 03 - 1968 EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / HANNA-BARBERA


MANDA-CHUVA (TOP-CAT) Nº 03 - 1968 EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / Primeira editora no Brasil a publicar periodicamente os personagens do estúdio Hanna-Barbera, a editora O Cruzeiro lançou um total de 67 edições dessa turma de gatos que tem como líder, o Manda-Chuva, um gato malandro, porém cativante e de coração bom. Entre 1964 e 1971, em edições bimestrais primeiramente, até nov / dez de 1967, para posteriormente publicar edições mensais até o encerramento final pela editora em junho de 1971. Edições em cores no formato americano, de 36 páginas coloridas, seguindo a linha das duas maiores editoras americanas a publicarem o respectivo estúdio HB, a Dell Comics e Gold Key Comics, em sua maior e melhor época de lançamentos de séries da televisão e desenhos de estúdios famosos, entre a década de 60 e 70. Abaixo, você verá além da capa e contra capa, imagens de todas as histórias publicadas neste exemplar.






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domingo, 4 de novembro de 2018

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS / HISTORIETAS VIEJAS) - ALMANAQUE AVENTURA - OS BANANA SPLITS (THE BANANA SPLITS ADVENTURE HOUR) Nº 01 - FEV / 1972 - EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / HANNA-BARBERA


ALMANAQUE AVENTURA - OS BANANA SPLITS (THE BANANA SPLITS ADVENTURE HOUR) Nº 01 - FEV / 1972 - EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / No mês de Fevereiro de 1972, a Editora O Cruzeiro após perceber o sucesso de vendas das publicações dos personagens do estúdio Hanna-Barbera no Brasil, resolveu lançar a edição nº 01 do Almanaque dos Banana Splits, um show live-action de seres humanos dentro de fantasias de 4 animais psicodélicos e seguindo a onda do tudo extremamente colorido e extravagante! Produzido para a televisão, o show foi um sucesso entre 1968 e 1970, trazendo nesses 60 minutos de duração, clipes musicais com os 4 Bananas e suas canções pop/rock, piadinhas entre eles, desafios e passatempos animados no set de filmagem, além de desenhos animados (Os Cavaleiros da Arábia, Os 3 Mosqueteiros, Micro Aventuras) que se tornaram cultuados pelo público infanto-juvenil, e seriado de aventura eletrizante (A Ilha do Perigo)! Uma curiosidade interessante, é de que a primeira temporada foi dirigida pelo então desconhecido Richard Donner, que posteriormente no Cinema, se tornou um dos grandes diretores de filmes de ação e aventura. Quem ou o que são eles? Pois bem, o cão da raça beagle, é "Fleegle", o guitarrista e líder do grupo, o gorila "Bingo", o baterista, o leão "Drooper", que usa óculos e é o baixista, e o elefante mudo de cor púrpura e rosa, Snorky, o tecladista. No Brasil, a dublagem ficou a cargo do estúdio Tv Cinesom, marcando época novamente aos fãs que se recordam com carinho, daquelas vozes inesquecíveis nas tardes de sábado pela Tv Bandeirantes em 1972, muito embora sua estréia tenha ocorrido na Tv Tupi em 1970. Este almanaque nada mais foi, do que a tentativa de consumar o mesmo sucesso obtido da Tv para os quadrinhos. Com 68 páginas coloridas, para quem aguardava os desenhos da televisão exibidos no programa, transpostos para os quadrinhos, ficou frustrado, mas nem tanto, porque puderam acompanhar, Scooby-Doo com o esquisito nome de "Purunga", A Turma da Gatolândia como "Gatos do Beco", e Corrida Maluca como na televisão, além é claro, de várias aventuras em desenhos, dos 4 Bananas. Acompanhe abaixo, as primeiras páginas de cada história no almanaque.












Recentemente adquiri num leilão, o exemplar da foto acima, e imediatamente resolvi então, investir num processo de restauração, sem perder a qualidade das cores originais e seu brilho psicodélico, conforme você pode ver o ótimo resultado conseguido!

F  I  M

sábado, 3 de novembro de 2018

JOGO DE CARTAS (CARDS GAME / JUEGO DE CARTAS / ИГРОВЫЕ ПИСЬМА / 文字のゲーム / JUEGO DE NAIPES / BILLEDBOG / JEU DE LETTRES) - JOGO DE CARTAS PERNALONGA (BUGS BUNNY) - 1985 / WARNER BROS


JOGO DE CARTAS PERNALONGA - 1985 / Total de 32 cartas, e 2 coringas.









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GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - OS JETSONS (THE JETSONS) Nº 10 - OUT / 1969 - EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / HANNA-BARBERA



OS JETSONS (THE JETSONS) Nº 10 - OUT / 1969 - EMPRESA GRÁFICA O CRUZEIRO / Primeira editora no Brasil a publicar periodicamente os personagens do estúdio Hanna-Barbera, a editora O Cruzeiro lançou um total de 74 edições da simpática família espacial, entre 1964 e 1972, em edições bimestrais primeiramente, até out / nov de 1967, para posteriormente publicar edições mensais até o encerramento final pela editora em fevereiro de 1972. Edições em cores no formato americano, de 36 páginas coloridas, seguindo a linha das duas maiores editoras americanas a publicarem o respectivo estúdio HB, a Dell Comics e Gold Key Comics, em sua maior e melhor época de lançamentos de séries da televisão e desenhos de estúdios famosos, entre a década de 60 e 70. Abaixo, você verá além da capa e contra capa, imagens de todas as histórias publicadas neste exemplar.






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