KILLING Nº 11 - UNA FORCA PER KILLING - 1967 PONZONI EDITORE S.P.A. (MILANO / ITALY) - Mais um exemplar postado aqui no Blog, desse clássico assassino que se tornou famoso em suas foto-aventuras pelo mundo. Uma criação de Pietro Granelli, e publicado pela primeira vez em março de 1966, através da Editora Italiana Ponzoni, Fotonovela de aventura e crimes que fez grande sucesso no Brasil e no mundo, até ser proibida sua circulação. A Rio Gráfica Editora foi a primeira a ter coragem de trazer e publicar para o Brasil nos anos 70. Os dizeres já ditavam a regra, "Foto Aventura Exclusivamente para Adultos", com 68 páginas em preto e branco, apenas para o Brasil, porque na Itália, eram 186 páginas. Após uma breve parada, nos anos 80, a Editora Mundo Latino começou a reedição dos exemplares de Killing, que foram impressas e distribuídas pela Editora Vecchi, apenas alterando o tamanho no formato, um pouco menor que a publicação anterior da RGE. Ao longo dos anos, se tornou um produto cultuado por fãs brasileiros, e colecionadores. Na verdade, dezenas de fotos de mulheres sensuais era tido como impróprio para a moralidade na época, e a liberdade que hoje se vê em todos os lugares, não existia na ditadura militar, tornando sua circulação nas bancas de jornais e revistas do país, proibido pelo governo. KILLING é sem dúvida alguma, o vilão mais aterrorizante que se tem notícia, um sanguinário criminoso e assassino italiano, que implantou o terror em suas fotonovelas publicadas pelo mundo, e gerando também, muita polêmica e censura em por onde passou, o Brasil não foi exceção! A versão mais óbvia e justificável, eram as fotos de mulheres semi nuas, que impediram a sua publicação, aliado ao fato de haver violência em demasia, luxúria, etc. Na própria Itália, após 62 edições, entre 1966 e 1969, a produção da revista teve que parar sua distribuição. No Brasil, devido ao fato do "Esquadrão da Morte" estar em evidência na época, e alguns crimes cometidos, membros colocavam fotos de capas ou páginas das revistas por cima dos corpos. Interessante ressaltar, de que na França, mesmo denominado de "Satanik", a censura proibiu a circulação no país, quando a edição nº 16 estava nas bancas. durante todas as edições, o leitor não sabe e sequer é mencionada sua identidade, sempre quando vai entrar em ação, seu traje em forma de esqueleto aterroriza a todos, provocando o pânico e medo! Além de um arsenal de armas, ele frequentemente usa dardos (que são silenciosos e eficazes), com um tipo de veneno de efeito lento, dolorido e irreversível. Ele confecciona máscaras com um tipo de carne especial, fazendo-se em muitos casos, se passar por suas próprias vitimas! Se você que está lendo agora essa postagem, e não o conhecia ainda, já dá para se ter uma idéia da "fera", correto?! Killing que teve como protagonista original, o Aldo Agliata, tem somente uma única companhia e amante, é Dana, interpretada pela atriz Luciana Paoli (musa dos leitores da época, garantindo um público fiel e masculino). Sua beleza é uma arma que ela sabe usar muito bem, e pode ser a única a conhecer a verdadeira identidade de Killing! Embora o vilão aqui, seja o fator imediato, é claro, que a Polícia tenta a todo custo, chegar a seu encalço, algo trabalhoso e desanimador para o Inspetor de Polícia, Grant / Mercier interpretado por Dario Michaelis, o único perseguidor e inimigo implacável de Killing, que sempre fica à frente de cada história contada quando chega ao seu final. Uma fotonovela que marcou época, onde algumas gerações em algum momento determinado, tiveram a oportunidade de poder acompanhar suas aventuras em fotonovelas, bons tempos!
F I M
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