sábado, 17 de setembro de 2016

REVISTAS ANTIGAS (OLD / CLASSIC MAGAZINES) - O CRUZEIRO Nº 56 - OUTUBRO DE 1967 / EMPRESA GRÁFICA "O CRUZEIRO" (PIRACICABA-SP / BRAZILIAN CLASSIC MAGAZINES / WANDERLÉIA / VANDERLÉIA / ROBERTO CARLOS / ERASMO CARLOS / AMIGO DA ONÇA)


NESTA EDIÇÃO DE 1967, APARECE MATÉRIAS DE PIRACICABA SOBRE A CODISTIL E DEDINI, E DO LANÇAMENTO DE CRISTALÇÚCAR NA  Iª FEPIRA (FEIRA EXPOSIÇÃO AGRO-INDUSTRIAL E CIENTIFICA DE PIRACICABA). O TEXTO DAS USINAS, É DE ACARY DE OLIVEIRA MENDES, que ao longo dos anos, foi colaborador da revista O Cruzeiro, e os Diários Associados. Nascido em São Pedro, em 6 de outubro de 1915, e trabalhou como professor nas cidades de Capivari, Charqueada (diretor) e Assis, onde se aposentou. Acary foi professor de História e Português. No Jornal de Piracicaba foi redator-secretário e editorialista. Foi o primeiro a criar polêmica em artigos sobre a data de aniversário da cidade de Piracicaba, prevalecendo sua opinião, no dia 1º de agosto, sendo aprovada pela Câmara Municipal. Foi casado com Aline, com quem teve quatro filhas: Aline Maria, Sônia, Raquel e Ester. Estudou na Escola Normal de Piracicaba Sud Mennucci onde formou-se no Magistério (1936). Foi vereador, presidente do Conselho de Curadores da Fundação Municipal de Ensino, membro do Instituto Histórico e Geográfico, sócio-fundador da Sociedade Amigos do Museu Prudente de Moraes e presidente do Rotary Club-Centro. Recebeu vários títulos durante sua vida. Faleceu no dia 18 de julho de 1978.



REVISTA O CRUZEIRO Nº 56 - OUTUBRO DE 1967 / EMPRESA GRÁFICA "O CRUZEIRO" - Na minha opinião, a mais importante publicação já produzida no país, de periodicidade semanal, O Cruzeiro foi uma daquelas revistas ilustradas que o leitor encontrava de tudo um pouco, lançada no Rio de Janeiro, em 10 de Novembro de 1928, e editada pelos Diários Associados, de Assis Chateaubriand. Carlos Malheiro Dias foi seu diretor no período de 1928 a 1933, sendo sucedido por Antonio Accioly Netto e posteriormente por José Amádio que, já em 1960, imprimiu um novo design editorial no semanário. Sem dúvida alguma, foi a principal revista ilustrada brasileira da primeira metade do século XX. Estabeleceu uma nova linguagem na imprensa brasileira, trazendo inovações gráficas, publicação de grandes reportagens, com ênfase ao fotojornalismo. Fortaleceu a parceria com as duplas repórter-fotógrafo, a mais famosa sendo formada por David Nasser e Jean Manzon que, nos anos 40 e 50, fizeram reportagens de grande repercussão. A revista deixou claro em seu primeiro editorial que se diferenciava de suas “irmãs mais velhas que nasceram das demolições do Rio Colonial”, colocando-se na vanguarda da modernidade aliando seu nome a tecnologias modernas: “O Cruzeiro encontrará ao nascer o arranha-céu, a radiotelefonia e o correio aéreo”. Em 1941, O Cruzeiro também passou a ser o nome da Editora do grupo Diários Associados. Entre seus diversos assuntos, a revista O Cruzeiro contava fatos sobre a vida dos astros de Hollywood, cinema, esportes e saúde. Ainda contava com seções de charges, política, culinária e moda. Obviamente de que "O Amigo da Onça" de Péricles de Andrade, ganhou fama rapidamente em razão da revista. A reportagem especial sobre o suicídio de Getúlio Vargas em agosto de 1954 a revista atingiu a impressionante tiragem de 720.000 exemplares. Até então, o máximo alcançado fora a marca dos 80.000 exemplares. Com o surgimento de outras publicações, como Manchete e Fatos & Fotos, ao longo dos anos, e as trocas de presidentes e diretores, acabou por levar "O Cruzeiro", na mesmice das publicações que não paravam de ser lançadas aos poucos, tornando-se apenas "mais uma opção" entre os títulos disponíveis nas bancas e livrarias do país. Para mim, ela ainda mantém o mesmo charme e as características que a denominaram por muito     tempo como "uma gigante" do mercado editorial brasileiro. A Revista "O Cruzeiro", contrariando a maioria das matérias publicadas em blogs, sites e afins na web, não terminou em 1975, independentemente de pausas em suas publicações, ou alterações no formato original (tamanho bem menor e com menos páginas), permanecendo nas bancas até junho de 1985. Este exemplar possui 162 páginas, aqui, resolvi postar apenas 54 para compartilhar com os seguidores do blog Tv a Lenha,  amigos leitores e saudosistas desta publicação que marcou época!





















































F  I  M

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