segunda-feira, 16 de novembro de 2015

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - O GATO FELIX (FELIX THE CAT) Nº 88 ( ANO IX / Nº 372 SELEÇÕES JUVENIS) - 1963 EDITORA LA SELVA


O GATO FELIX Nº 88 ( ANO IX / Nº 372 SELEÇÕES JUVENIS) - 1963 EDITORA LA SELVA / Uma numeração um pouco complicada de seguir a cronologia ou entender a sequência correta numérica, publicada pela La Selva, Felix sem dúvida alguma, é um dos grandes e inesquecíveis personagens clássicos que já apareceu e fez de tudo nos meios da comunicação. Personagem dos desenhos animados, Felix apareceu pela primeira vez em 1919, no curta-metragem “Feline follies”. Uma criação de Otto Messmer, e mesmo que em quase total anonimato, para o estúdio de desenho animado de Pat Sullivan (que durante muito tempo foi creditado como o criador do herói). E foi Messmer também quem desenhou as tiras diárias de Felix de 1923 a 1951 e as histórias para a revista de igual nome (1946 a 1955). Mas quem ficou com todas as glórias foi Pat Sullivan. A confusão começou porque, em 1917, Sullivan criou um desenho animado chamado “The tail of Thomas Kat”, apresentando um felino parecido com Felix, mas que definitivamente não era Felix. No início, aquele gato de Messmer era chamado de Master Tom (Mestre Tom). Porém, a partir do terceiro desenho do personagem, o nome Tom foi mudado para Felix. Daí a confusão. 



Nos bons tempos da publicação infantil "Tico-Tico", esse Gato malandro, já era denominado pelo nome que conhecemos hoje, porém, em outros tempos, a Editora Vecchi e sua publicação "Mundo Infantil" o chamava de "Miau-Miau". Com suas HQs repletas de metalinguagem, a cauda de Felix pode virar uma pá num instante ou um ponto de exclamação e, no momento seguinte, um lápis. E a maleta que carrega se transforma em qualquer coisa: de toalha de banho a pára-quedas. Sem falar que lá dentro cabe o espaço, o tempo, o universo e o que mais descobrirem por aí. Esse “nonsense” todo provou que é possível encantar crianças e adultos ao mesmo tempo. 




Curiosidade: No ano de 1928, Felix teve a honra de ser escolhido o primeiro para aparecer numa imagem de TV, em teste efetuado pela RCA (Radio Corporation of America) para a nova geringonça que surgia. A RCA precisava de um “ator” com alguns detalhes em sua forma e cores bem contrastantes para testar e ajustar os equipamentos da época, que não eram lá muito sensíveis. Foi então construído um Felix de 33 cm. de altura, em papel machê. A peça foi colocada para girar no prato de um fonógrafo, sob as foretes luzes do estúdio da emissora W2XBS, canal 1, de Nova York. E assim, o sortudo bichano foi a primeira imagem transmitida pela televisão. Nos quadrinhos, Felix já apareceu praticamente em todas as editoras clássicas do país (Editora EBAL, Vecchi, Trieste, La Selva, Opera Graphica).



F  I  M

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