terça-feira, 27 de junho de 2017

REVISTAS ANTIGAS (OLD / CLASSIC MAGAZINES) - REVISTA PLACAR Nº 19 - 1970 EDITORA ABRIL


REVISTA PLACAR Nº 19 - 1970 EDITORA ABRIL / Esta é a edição nº 19 de Placar de 24 de julho de 1970 e, em sua primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até agosto de 1990. Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre o esporte, a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro. Pelé foi o personagem da capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do jogador. Em suas edições de número 23 e 24, ainda em 1970, série de reportagens de Michel Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", propunha várias mudanças, entre elas a criação de um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971. Em 1977 Placar defendeu a criação de uma segunda divisão para o Campeonato Brasileiro e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão. Logo no início, a revista foi um sucesso de vendas, chegando a vender mais de cem mil exemplares semanais durante a Copa do Mundo de 1970. Mas, com o final da competição, a vendagem despencou para uma média de quarenta mil exemplares. 




Para diminuir custos, em 1972 foi introduzido, a partir do número 131, um encarte em papel jornal que trazia o "Tabelão", conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava de "o Diário Oficial do futebol brasileiro". No encarte, vinham ainda as notícias mais "frescas", com a rodada do fim de semana, enquanto o miolo de revista trazia matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio da semana anterior. O encarte durou até o fim de 1974. O que segurava as vendas da revista era a mesma Loteria Esportiva que depois viria a ser alvo de grande investigação por parte da revista. Com dicas para palpites e "bolões", em 1972, chegou a vender 250 mil exemplares de uma edição, "movida (pela Loteca)". Em 1979, Milton Coelho da Graça, então diretor da Placar, comentou com Juca Kfouri, então editor de projetos especiais e que cuidava da seção sobre a Loteria Esportiva, que vinha notando algumas coincidências quando poucas pessoas ganhavam em um teste. A pedido de Milton, Juca foi a Brasília pedir para ver os bilhetes premiados, mas o pedido foi negado, com a alegação de sigilo bancário. Nesse mesmo ano, Milton deixou a Abril, e Juca foi promovido a seu posto. Ainda com as suspeitas em relação à Loteria Esportiva, todo o fim de mês provocava a redação: "Quem é o macho para descobrir a sacanagem da Loteria Esportiva?" Mas ninguém se pronunciava. 




Em outra viagem a Brasília, pediu novamente para ver os cartões ganhadores. Desta vez, mostraram-lhe alguns: "Nego colocava jogo triplo em partida que se cravaria seco", conta Juca. "Corinthians x Juventus, triplo. Flamengo x Olaria, triplo. Vasco x Botafogo, Vasco. Atlético-PR x Coritiba, Coritiba. Inter x Livramento, triplo. Não é possível. Eles cravam triplo em jogo fácil e seco para jogo difícil. Tem alguma coisa estranha nisso." Quando comentou suas suspeitas na redação, no dia seguinte, conseguiu um voluntário para a empreitada: Sérgio Martins. Juca deu a ele prazo de um ano, cumprido à risca: no número 648, de 22 de outubro de 1982, foi publicada extensa reportagem sobre o caso, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados. Nenhum dos 125 denunciados, entre jogadores, dirigentes, árbitros, técnicos e personalidades, foi preso. A loteria perdeu credibilidade, que nunca mais recuperou. Por ironia do destino, as vendas de Placar também sofreram com as conseqüências da reportagem, já que muitos compravam a revista justamente por causa de suas análises de cada teste. Outros esforços para se alcançar novos públicos foram feitos, como em 1984, quando a revista passou a abrir um espaço muito maior para outros esportes, que não o futebol. A experiência durou de abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos os esportes", saíram da capa, passando a receber menor atenção dentro da revista. A exceção foi a Fórmula 1, que manteve a cobertura característica da revista ao longo dos anos. No final de 1986 foi lançada Grid, "filhote" de Placar, revista dedicada ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada daquele ano. 



O segundo número da revista sairia em abril do ano seguinte, contendo um guia de 64 páginas da temporada de 1987, que foi acompanhada com revistas-pôster publicadas na semana seguinte a cada grande prêmio. Em setembro de 1985, na edição número 800, a tradicional seção "Tabelão", que trazia resultados de vários campeonatos no Brasil e no mundo, foi extinta por ser muito cara de se fazer. Exatas 50 edições depois, em setembro de 1986, a seção voltou, graças a protestos de mais de 600 leitores por meio de cartas e telefonemas, de início destacando apenas o Campeonato Brasileiro de 1986, mas depois, aos poucos, estendendo-se a outros campeonatos. No início daquele ano. a revista adiou em um dia sua data de publicação, passando a fechar às segundas-feiras, em vez de nas noites de domingo, para dar um novo enfoque às matérias, que "(fugiriam) do que já fora apresentado na televisão, nas emissoras de rádio e nos jornais". Com as vendas estagnadas desde 1985, em setembro de 1988, mais uma tentativa, em formato maior, com tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, a chamada fase "Placar Mais". No início, ela passou a ser a revista mais vendida da Abril, embora desse prejuízo se vendesse demais, por isso a editora era obrigada a segurar a tiragem. A boa fase não durou muito, já que a revista nunca vendeu muita publicidade, e o golpe fatal veio com o fracasso retumbante da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1990, que veio a se somar às péssimas campanhas dos times grandes no Campeonato Paulista (a final daquele ano foi disputada entre Bragantino e Novorizontino) e à polêmica final do Campeonato Carioca, em que o título só foi decidido no "Tapetão". 






A Placar sempre tinha lucro com as edições comemorativas dos campeões estaduais. Naquele ano não houve essa alternativa, e a Abril decidiu parar de investir em uma revista semanal de futebol. Depois de anos "mal das pernas" (entre 1979 e 1995, por exemplo, a revista só ficou no azul em três anos), houve cortes na redação, e a revista deixou de ser semanal. Isso apesar de, apenas um ano antes, o expediente da edição de número mil ter avisado que Placar chegava àquela marca "com saúde" e uma venda média de 127 mil exemplares. O último número semanal foi o 1.051, apesar de a data da capa do número 1.052, um Guia do Campeonato Brasileiro de 1990, constar como uma semana depois da data da edição anterior. No editorial desta edição, o diretor editorial Juca Kfouri escreveu que "sempre que o aquecimento do futebol justificar, Placar estará nas bancas do país inteiro com edições especiais", mas a revista quase acabou por aí. O que a salvou foi o lançamento de uma edição especial, o número 1.053, sobre o cinquentenário de Pelé, que acabou sendo um sucesso, com a venda de 99 700 das cem mil revistas impressas. A edição especial valeu até um Prêmio Esso à Placar, o terceiro ganho pela revista. 


O sucesso fez Kfouri propôr à Abril manter uma linha de revistas temáticas, com redação "enxuta". A Abril aprovou a idéia, desde que não houvesse periodicidade, mas o cronograma para 1991 previa doze exemplares. "Fizemos as doze", conta Kfouri. "Ninguém dizia 'Placar, a revista mensal de futebol da Editora Abril', mas o fato é que ela era mensal. E passou a viver no azul." Só não houve edição numerada nos meses de dezembro de 1993, julho e agosto de 1994 e fevereiro de 1995. A revista manteve sua postura crítica em relação aos dirigentes do futebol brasileiro, o que levou o então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, a proibir a entrada de fotógrafos da publicação no campo da final do Campeonato Brasileiro de 1991, entre Bragantino e São Paulo, em Bragança Paulista. Durante a Copa do Mundo de 1994, foram lançadas edições especiais após cada jogo do Brasil. Produzidas diretamente no Brasil e em papel inferior, a curva de vendas, fraca na primeira edição, subiu consistentemente. A partir da quarta edição, as vendas já eram satisfatórias e a edição que comemorou o título brasileiro vendeu mais de quinhentas mil cópias. A série rendeu um superávit de quinhentos mil dólares. Foi ainda nesse período que a revista teve seu maior preço facial: em agosto de 1993, ela custou 290 mil cruzeiros. Com esse sucesso, aliado à vitória do Brasil na Copa, a revista passou, a partir da edição de abril de 1995, por uma grande reformulação, pouco depois de comemorar seus 25 anos, que incluiu a saída de todos os jornalistas que colaboraram com a "encarnação" anterior, à exceção de Manoel Coelho e Paulo Vinicius Coelho. 




Foram três meses de preparativos. Foi investido aproximadamente um milhão de dólares, buscando jovens adultos como público-alvo. A aposta foi no slogan "Futebol, sexo e rock 'n roll". O formato da revista também mudou nessa fase, passando para 27,5 cm x 35,8 cm,  e pela primeira vez em sua história a Placar vendeu assinaturas. O projeto gráfico foi assinado por Roger Black, um dos mais conceituados diretores de arte do mundo. A primeira edição da nova fase vendeu 237 mil exemplares, um recorde. Pouco depois, Juca deixou não apenas a Placar, mas a Abril, justamente por interferências da diretoria no conteúdo da revista. Não interessava à editora continuar fazendo, em um encarte que vinha junto com a edição mensal, denúncias contra dirigentes do futebol, por medo de complicações nos contratos de transmissão de campeonatos pela TVA, do Grupo Abril. Roberto Civita, presidente da Abril, chegou a propor que Juca comprasse o título Placar, já que a revista não dava lucro e a editora ainda ia se livrar da possibilidade de mais processos, mas as negociações não foram adiante. Segundo Kfouri, a Abril teria aumentado a pedida quando soube que Pelé seria sócio no negócio. Ao longo dos anos seguintes, foram feitos ajustes visuais (como a diminuição do formato para 22,6 cm x 29,9 cm, em 1996) e de conteúdo e, aos poucos, as matérias voltaram a abordar o futebol como tema principal e não mais como um mero fio condutor. Durante a Copa do Mundo de 1998, a Placar, a exemplo do que tinha feito na Copa anterior, decidiu-se por publicar edições especiais após os jogos do Brasil. Mas, desta vez, foram enviados vários profissionais para a França, país-sede, inclusive com a diagramação da revista sendo feita em solo francês. Foi um fiasco, pois os custos aumentaram demais, e as vendas diminuíram em relação a quatro anos antes. Na edição de março de 2001, foi anunciado que a Placar voltaria a ser semanal, saindo todas as sextas-feiras a partir da edição de 10 de abril. Muitos leitores acharam que a revista demorava demais para chegar às bancas em relação à rodada do fim de semana e escreveram à redação solicitando a mudança, atendida a partir da edição de 19 de outubro. Contudo, não foi o suficiente para manter a periodicidade semanal, que durou até fevereiro do ano seguinte, quando a crise no futebol brasileiro (com CPIs e classificação para a Copa do Mundo de 2002 só na última partida), combinada com a decisão da Editora Abril de manter apenas revistas com altas margens de lucro, eliminasse a Placar semanal, que só recentemente começara a dar algum lucro modesto. "Futebol forte e sério, revista forte", escreveu por e-mail o diretor de redação Sérgio Xavier Filho a um leitor. A partir daí, a Placar voltou às bancas esporadicamente, embora em maior quantidade do que no período "esporádico" anterior (segundo semestre de 1990), com suas lucrativas edições especiais. Cada especial, mesmo os simultâneos, tinha um número diferente. Em maio de 2003, contudo, a revista voltou a ser mensal e tem saído todos os meses desde então. Com isso, os especiais deixaram de seguir a numeração. Em março de 2008 uma reportagem sobre a internação do comentarista e ex-jogador Casagrande causou polêmica, com jornalistas defendendo e criticando a postura da revista. Em sua edição de outubro de 2012 a revista colocou em sua capa uma montagem do jogador Neymar em uma cruz, sob o título "A Crucificação de Neymar". A capa foi criticada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil por "ridicularizar a fé" com "mera finalidade comercial". Com uma tiragem mensal em torno de 65 mil a 75 mil exemplares, o ano de 2008 representou o quinto consecutivo em que a revista fechou seu balanço no azul, algo impensável nas primeiras décadas da publicação. 



Em abril de 2013, foi implantado novo projeto gráfico, mantendo sua proposta editorial de textos mais "interpretativos". "Embora nós não tenhamos mais concorrência direta no segmento", afirmou o diretor de redação, Maurício Barros, referindo-se ao fim da Revista ESPN, "concorremos com todas as mídias que produzem conteúdo ligado ao futebol. Enquanto nas outras mídias você 'nada na superfície', a Placar é um 'mergulho'." Ainda em 2013, a Placar ganhou os prêmios da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) de melhor revista do ano e de melhor matéria da imprensa escrita, pelo dossiê sobre casos de abuso sexual nas categorias de base do futebol brasileiro, "O lado sombrio da bola". Em 2 de junho de 2015, a Editora Abril anunciou a venda de sete marcas para a Editora Caras, entre elas, a Placar. Desde os anos 1980, a Placar criou uma tradição de especiais, como os Guias da Copa do Mundo e os Guias do Campeonato Brasileiro, ambos publicados desde 1990 em edições especiais. Em 1980, foi instituída a Edição dos Campeões, que trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram concluídos. A partir de 1989, a edição passou a abordar também o campeão brasileiro e o da Copa do Brasil, assim como títulos importantes conquistados por clubes ou pela Seleção no Exterior. Em 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, e a Edição dos Campeões passou a trazer apenas pôsteres. Em 2006, foram incluídos campeões de campeonatos europeus. Entre as Copas do Mundo de 1994 e 2006 a revista publicou edições especiais após cada partida da Seleção Brasileira no torneio. Para a Copa de 2010, entretanto, a revista aproveitou a publicação de seu jornal, que passou a ser diário durante a duração do evento. A Placar, no final de todo Brasileirão, concede o troféu Bola de Prata, escolhendo os melhores jogadores (por posição) do campeonato. Para fazer isso, todos os jogos são vistos por jornalistas, que dão notas. As melhores médias levam o prêmio, assim como o artilheiro do campeonato. A melhor média de todas leva a Bola de Ouro. O troféu foi idealizado em 1970, no primeiro ano da revista, e, na ausência do Campeonato Brasileiro, julgou o Robertão. Quem teve a idéia foi o jornalista Michel Laurence, que se inspirou nos prêmios dados por revistas europeias (especialmente o Ballon D'Or, da revista francesa France Football), e foi acompanhado na proposta pelo fotógrafo Manoel Motta. A idéia da Bola de Ouro só viria três anos depois, e Pelé foi considerado hors-concours para o prêmio, assim como já o era para a Bola de Prata. O jogador que mais vezes foi premiado foi Zico, com cinco Bolas de Prata, duas de Ouro e duas como artilheiro. E por tudo isso, PLACAR é história, polêmica, irônica, enfim.....é cultura e entretenimento para aqueles que ainda acreditam que o Brasil é o país do futebol, afinal de contas, em que lugar do mundo, temos um Rei desse esporte?

principal fonte consultada: Wikipedia
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segunda-feira, 26 de junho de 2017

GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - BONANZA Nº 13 - 1966 S.A.G.E. SUR LES PUBLICATIONS DESTINEES A LA JEUNESSE / PARIS (FRANCE)


BONANZA Nº 13 - 1966 S.A.G.E. SUR LES PUBLICATIONS DESTINEES A LA JEUNESSE / PARIS (FRANCE) / Os quadrinhos desta famosa série de televisão, foram publicados pelas duas maiores editoras americanas na época, a Dell Comics e Gold Key, durante os anos 50 e 60, época de ouro dos faroestes do Cinema e da Televisão, gênero amplamente explorado por todas as mídias possíveis na época. No Brasil, a EBAL saiu na frente trazendo as edições somente em tamanho formatinho, e que inexplicavelmente não teve em suas edições brasileiras, o  formato original americano. Vale ressaltar também, de que apenas em 1976 foram publicados aqui no país, totalizando apenas 13 edições mensais, duas edições extras em 1980 / 81, além de um Almanaque para 1978. Trata-se de uma das séries mais longas produzidas para a televisão com 431 episódios de 50 minutos de duração, uma produção da NBC em 14 temporadas, de 1959 à 1973. A série conta o dia a dia de uma família formada somente por homens em Nevada City, o patriarca da Família Cartwright, Ben (Lorne Greene), mesmo depois de ver seus filhos 3 filhos de mães diferentes, criados e adultos, educa e os defende na fazenda Ponderosa, em Lake Tahoe. A série Bonanza conquistou milhões de espectadores em todo o mundo por onde foi exibida. Little Joe (Michael Landon), Adam (Pernell Roberts) e Hoss (Dan Blocker), na verdade, vivem e protegem Ponderosa da invasão de toda espécie de bandidos, assaltantes de bancos, índios, roubo de gados, aproveitadores, brigas entre etnias e o tema preconceito abordado de uma forma didática para toda a família. Ainda hoje é lembrada no mundo inteiro como uma das séries mais vistas e jamais esquecida que permanece viva na memória de muita gente. Bonanza tinha o co-patrocínio da RCA (aparelhos de televisão), um dos braços fortes na época de sua exibição pela Rede NBC, ao lado da Chevrolet. Bonanza foi sucesso por onde passou, e seus quadrinhos também geraram venda comercial. Hoje nesta postagem, uma edição francesa que era publicada com 52 páginas.








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GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - BEEP BEEP THE ROAD RUNNER Nº 01 - 1966 GOLD KEY COMICS / DELL COMICS


BEEP BEEP THE ROAD RUNNER Nº 01 - 1966 GOLD KEY COMICS / DELL COMICS - Um personagem conhecido no mundo todo, talvez este segmento de muitos dos shows de Looney Tunes, seja o mais adorado e hilário de se relembrar. Em um deserto cheio de rodovias, o faminto Coiote sempre tenta capturar o Papa-Léguas, encomendando produtos ACME, uma empresa fictícia que fabrica de tudo, e neste caso, armadilhas e várias engenhocas que no final das contas, acaba se voltando contra o pobre coitado do Coiote. O Papa-Léguas passa todos os episódios a ludibriar as tentativas do Coiote em capturá-lo. Contando com astúcia, velocidade ou uma sorte absurda, o Papa-Léguas sempre escapa ileso de todas as artimanhas altamente criativas de seu arqui-inimigo, porque este sempre acaba pego por sua própria armadilha. Um fato curioso é que diferente de desenhos semelhantes como Tom e Jerry, Ligeirinho, Frajola e Piu-Piu, onde sempre um animal é perseguido por outro, apesar do perseguidor nunca conseguir devorar seu oponente, em alguns episódios eles acabam de uma maneira ou outra obtendo alguma vitória sobre seus rivais. Já aqui, é possível notar que o Coiote jamais terminou um episódio triunfando de maneira nenhuma sobre o Papa-Léguas. Os desenhos não tem diálogos, com exceção ao sonoro "bip-bip" do Papa-Léguas e ocasionais placas escritas (geralmente usadas pelo Coiote para falar com a platéia). Papa-Léguas (no original, Road-Runner; em Portugal denominado Bip-Bip) e Coiote (no original: Wile E. Coyote; também conhecido Wile Coiote ou Coiote Coió, ou Lobo Bobo) são personagens de desenho animado criados em 1949 por Chuck Jones para os estúdios Warner Bros. Um dos mais conhecidos Looney Tunes, são baseados em animais reais nativos dos desertos do sudoeste americano, o galo-corredor e o coiote. Os quadrinhos ainda hoje vendem fácil tamanho o carisma dos personagens. Aqui vemos a edição nº 1 publicada pela editora americana, Gold Key, em algumas páginas abaixo, e ao final, a mesma capa, porém, de nº 918 publicada por outra grande editora americana, a Dell Comics. 










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GIBIS ANTIGOS (CLASSIC COMICS) - BEN CASEY (VINCE EDWARDS) Nº 01 - 1962 DELL COMICS


BEN CASEY Nº 01 - 1962 DELL COMICS / Ben Casey foi produzido para ser uma série do genero drama / médico que teve sua primeira exibição através da Rede ABC de 1961 à 1966. A série é conhecida principalmente por sua sequência de abertura icônica, que consistia em uma mão desenhando símbolos num quadro negro, enquanto Sam Jaffe, membro do elenco, entoava as palavras "Homem, mulher, nascimento, morte, infinito" (Man, woman, birth, death, infinity, no original). O pioneiro neurocirurgião Joseph Ransohoff prestava consultoria a série, e influenciava parcialmente a personalidade do personagem-título. A série era protagonizada por Vince Edwards, como o Dr. Ben Casey, um jovem e idealista neurocirurgião. Seu mentor era o Dr. David Zorba, cirurgião-chefe, interpretado por Sam Jaffe. Ben trabalhava cercado por um staff bem treinado de médicos e enfermeiras, e cada episódio do seriado se centrava nos diferentes aspectos da vida num hospital. Em 1965, O Dr. Zorba deixa o hospital, sendo substituído pelo Dr. Daniel Niles (Franchot Tone). À partir daí, a série começou a exibir histórias que duravam vários episódios, e Casey ganhou uma beldade feminina para abalar seu coração, Jane Hancock (Stella Stevens), uma mulher que havia recentemente acordado de um coma de treze anos. Ben Casey é considerada, ao lado de sua "série rival", Dr. Kildare, como um dos mais marcantes seriados da época, e um dos primeiros dramas médicos a fazerem sucesso na televisão. A produção da Tv, teve 5 temporadas totalizando 153 episódios, e os quadrinhos publicados pela Dell Comics, foram 10 exemplares. E aqui no blog, algumas páginas da edição nº 1 publicada em 1962.









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domingo, 25 de junho de 2017

GIBIS ANTIGOS / SÉRIES CLÁSSICAS DA TV (CLASSIC COMICS / CLASSIC TV SHOWS) - DR. KILDARE (RICHARD CHAMBERLAIN) Nº 06 - 1963 DELL COMICS


DR. KILDARE Nº 06 - 1963 DELL COMICS / Criado por Frederick Schiller Faust (um especialista em filmes de faroeste), o personagem ficticio Dr. James Kildare teve uma vida longa nos filmes teatrais que apareceram na década de 30 e 40, e por volta de 1950 o personagem chegou ao rádio, para finalmente nos anos 60, sacramentar o grande sucesso numa produção para a televisão e na sequência para os quadrinhos, baseado no personagem da Tv. Dr. Kildare é um drama médico exibido pela primeira vez através da Rede NBC em 27 de setembro de 1961 à 9 de Setembro de 1965, em 5 temporadas, totalizando 191 episódios. Na mesma época, a Rede ABC estreava outra série médica, Ben Casey, e ambas rapidamente se tornaram um sucesso, ajudando a formar a base para o surgimento de várias séries que lidavam com a vida de médicos e enfermeiras, mas tornando-se obviamente, grandes rivais na disputa pela audiência. As duas série tratavam os assuntos de forma bem parecida e se tornaram bastante populares. Conta-se que Richard Chamberlain (Dr. Kildare) recebia três vezes mais cartas das fãs, principalmente da jovens mocinhas da época, devido a sua idade e porte físico, mais apropriado ao público jovem, do que Vince Edwards (Ben Casey), que tinha uma fisionomia mais série e lidava com temas mais adultos. Dr. Kildare narra o dia a dia de um jovem interno, James Kildare, interpretado por Richard Chamberlain, que trabalhava num grande hospital metropolitano, o Blair General e tentava, ao mesmo tempo, desenvolver e evoluir cada vez mais na profissão,  e lidar com os problemas dos pacientes, a ponto de ganhar o respeito de seu supervisor, o Dr. Leonard Gillespie, interpretado por Raymond Massey. No primeiro episódio da série, Gillespie diz à um sério e iniciante Kildare: "Nosso trabalho é manter as pessoas vivas, não dizer a elas como viver". Kildare simplesmente ignora o aviso, o que seria a base para a maior parte das histórias das quatro temporadas que se sucederiam. A série foi a grande responsável por fazer de Chamberlain, que havia vencido outros 35 candidatos ao papel, um dos maiores ídolos juvenis dos anos 60, chegando à gravar uma música, intitulada "Three Star Will Shine Tonight", tomando como base a música-tema do seriado. No Brasil a primeira temporada da série, em preto e branco, foi apresentada pela primeira vez, através da TV Excelsior e depois foi reapresentada na década de 70 pela TV Bandeirantes, com dublagem realizada pela AIC - São Paulo. Somente a última temporada da série foi produzida em cores, mas provavelmente nem chegou a ser apresentada por aqui. A editora Dell Comics não perdeu tempo, e publicou os quadrinhos baseado na série, durando apenas nove edições, de 1962 a 1965. Esta é a edição nº 6 apresentada em algumas páginas de um total de 36.









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